A manutenção de reservatórios é uma etapa crítica para garantir a qualidade da água, a segurança operacional e o cumprimento das normas sanitárias. No entanto, muitos problemas recorrentes surgem justamente por falhas nesse processo, que poderiam ser evitadas com planejamento e execução adequados. Conhecer os principais erros ajuda empresas e gestores a reduzirem riscos, custos e interrupções operacionais.
Um dos erros mais comuns é não realizar a limpeza periódica. Muitos reservatórios permanecem meses ou até anos sem qualquer tipo de higienização, permitindo o acúmulo de sedimentos, lodo, biofilme e microrganismos. Esse cenário compromete a qualidade da água, podendo gerar contaminações e até problemas de saúde para quem utiliza o sistema. Além disso, o acúmulo de sujeira acelera o desgaste da estrutura do reservatório.
Outro erro frequente é a ausência de um plano técnico de manutenção. A limpeza e inspeção de reservatórios não devem ser feitas de forma improvisada. É fundamental seguir um cronograma, avaliar o tipo de reservatório, o volume armazenado e as condições de uso. Sem esse planejamento, a manutenção tende a ser incompleta ou ineficiente, deixando resíduos e falhas estruturais ocultas.
A utilização de métodos inadequados também representa um grande problema. Produtos químicos agressivos, equipamentos incorretos ou pressão inadequada podem danificar o revestimento interno do reservatório, causando fissuras, corrosão e infiltrações. Esses danos, muitas vezes invisíveis no início, resultam em altos custos de reparo no futuro.
Outro ponto crítico é a falta de profissionais qualificados. A manutenção de reservatórios exige conhecimento técnico, uso de EPIs e cumprimento de normas de segurança, principalmente em ambientes fechados. Quando o serviço é realizado por equipes não especializadas, os riscos aumentam tanto para a estrutura quanto para os trabalhadores.
Por fim, ignorar a documentação e o registro das manutenções é um erro estratégico. Manter relatórios, datas e procedimentos realizados é essencial para auditorias, controle de qualidade e tomada de decisões futuras. A manutenção correta de reservatórios não é apenas uma exigência técnica, mas um investimento em segurança, durabilidade e eficiência operacional.